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Arquitetos: Gehry Partners
- Área: 11700 m²
- Ano: 2014
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Fotografias:Iwan Baan, Todd Eberle
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Fabricantes: Ductal®, Falcon Lifts, HASSLACHER NORICA TIMBER, HESS TIMBER, Progress Profiles SpA, SADEV, Sonogamma
Descrição enviada pela equipe de projeto. O projeto responde ao cenário do Jardin d'Acclimatation, evocando a tradição dos edifícios de vidro dos jardins do século XIX, o papel do Jardin na memória cultural (especialmente a obra de Marcel Proust) e o desejo de criar um museu de arte contemporânea que será atraente e acolhedor para crianças e famílias que frequentam o Jardin.
O edifício construído à beira de um jardim d'água, criado especialmente para o projeto, compreende um conjunto de blocos brancos (conhecidos como "os icebergs") vestidos de painéis de concreto reforçado com fibras, cercado por doze imensas "velas" de vidro, apoiadas por vigas de madeira. As velas dão ao projeto a sua transparência e sentido de movimento, permitindo que a construção retrate a água, bosques e jardim, e que mude continuamente com a luz.
O hall de entrada no térreo serve como entrada do museu e do Jardin. Foi concebido como um espaço social ativo, com um restaurante e uma livraria. O espaço multifuncional ao lado do hall de entrada pode ser usado como um auditório com capacidade para 350 pessoas, espaço expositivo ou um local de eventos.
Enquanto os visitantes se deslocam de galeria em galeria no interior do edifício, as grandes extensões de vidro oferecem vistas pitorescas sobre os jardins, integrando a paisagem na experiência do museu. Os visitantes são capazes de subir escadas exteriores debaixo das velas de vidro para acessar os telhados-jardim e exposições.
O projeto é reconhecido internacionalmente pela inovação em design digital e construção, estabelecendo um novo padrão para o uso de tecnologias digitais e de fabricação avançada. Mais de 400 pessoas contribuíram com modelos de projeto, normas de engenharia e restrições de montagem de um modelo 3D digital hospedado na web, que inteligentemente adaptou-se para os requisitos do projeto. Mais de 3.600 painéis de vidro e 19 mil painéis de concreto que formam a fachada foram simulados utilizando técnicas matemáticas e moldados utilizando robôs industriais avançados, tudo automatizado a partir do modelo 3D compartilhado. Um novo software foi desenvolvido especificamente para compartilhar e trabalhar com o desenho complexo.
A estrutura do telhado de vidro permite que edifício recolha e reuse a água da chuva e melhore a sua energia geotérmica. Além disso, a Fundação tem alcançado o seu objetivo global de alcançar a certificação HQE (Haute Qualité Environmentale) como Très Performant. As medidas tomadas para atingir esse nível de certificação poderiam ser consideradas equivalentes ao LEED Gold.